terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Eu estou rindo de mim mesma por pensar essa besteira. Mas tudo bem, eu preciso falar.
Há um tempo, num comercial idiota de televisão, eu vi uma frase: "Muitos dizem que a chegada já é hora de partir." Certo, o comercial é idiota, e quem canta são lindos ursinhos (meu Deus, eu não disse isso, haha ><). Mas quando a gente para pra pensar, é fácil concluir que essa é uma das maiores verdades que existem. Enquanto o amor é o sentimento mais sublime, a saudade é o sentimento mais cruel.
E além do mais, que atire a primeira pedra quem nunca sentiu falta de alguém que foi embora há menos de dois minutos.
Só que, pensando por outro lado, é bom sentir saudades. Porque isso é um sinal de que os bons momentos valeram a pena. Claro, estar junto é a melhor coisa do mundo. Mas o reencontro, depois de esperar um certo tempo, também tem o seu valor. O abraço e o sorriso são mais sinceros, e sentir novamente o calor do corpo é uma das melhores sensações possíveis. Porém, ainda assim, nada se compara à magia do olhar. Ah, os olhos.. Pra mim, o contato visual é mais indescritível do que qualquer outra coisa. Porque pelo olhar você consegue descobrir o que os lábios não dizem, porque é a passagem mais rápida pra dentro do coração.
Pelos olhos é possível enxergar a sinceridade muito mais sobre a alma, e perceber a verdade por trás deles.
Muita gente também fica fascinada com cores dos olhos. Verdes, azuis, castanhos, negros.. E também tem gente que não tem uma cor definida nos olhos. Ficam mudando de cor, conforme as emoções, e isso sim me deixa deslumbrada.
E aí, não importa a cor dos olhos, não importa a intensidade da saudade. Sentir saudades faz parte de qualquer relacionamento, e o reencontro, acompanhado de um olhar profundo e penetrante, é o que realmente vale a pena.
Mas.. de que vale o delírio dos olhos, se eles se fecham quando os lábios se tocam?

4 comentários:

  1. Iara, você me confundiu agora, afinal, esta não é uma pergunta retórica... é algo há se pensar! Mas talvez os olhos se fechem a fim de mergulhar na intensidade do momento, para não se desviarem com qualquer outra coisa que não seja a magia do beijo, sobretudo, da presença especial que tens ao lado. Enfim, são os mistérios da existência humana... Fico aguardando novas postagens, beijos!

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  2. Então todos os mistérios e fascínios dos olhos se perdem quando comparados, como você mesma disse, à magia de um beijo, correto? Então voltamos à estaca zero. Obrigada pela visita Vanessa *-* E sim, em breve vou postar mais. Não deixe de passar aqui, viu?! Beijos!

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  3. Bom, voltando ao nosso ''ex-impasse'' (ex porque eu audaciosamente, acredito estar chegando próxima a uma solução). O ser humano não pode viver duas magias ao mesmo tempo, certo? Ora, pois se não, ele não viverá a intensidade da mesma por inteiro, logo, não será uma magia. Os olhos podem até se fechar para um beijo, no entanto, o beijo, fica ''pra depois'' quando os olhares se cruzam. Ou seja, uma magia sempre dará lugar a outra, mas nunca se perderá uma vez que estas se completam, afinal, o beijo vem após a magia do olhar, certo? Ou pelo menos deveria... Não sei se esclareceu algo, mas insisto em tentar sempre! Obrigada e até mais!

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  4. Adorei o seu ponto de vista, Vanessa. De fato, está correto o que você disse, só é possível usufruir completamente de uma dessas 'magias' (já que estamos chamando assim, não?! rs)de cara vez, e consequentemente, abrir mão da outra, ainda que sem esquecer dela. Corretíssimo. Porém, acho que a gente não vai sair dessa, porque agora eu te pergunto: De que vale o fascínio de um beijo, se uma troca de olhares acaba tirando o fôlego, e faz até esquecer os sentidos? Mas vamos resolver isso, é só beijar com os olhos abertos, haha. Beijos, desculpa a brincadeira, e obrigada por vir!

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