Eu estou rindo de mim mesma por pensar essa besteira. Mas tudo bem, eu preciso falar.
Há um tempo, num comercial idiota de televisão, eu vi uma frase: "Muitos dizem que a chegada já é hora de partir." Certo, o comercial é idiota, e quem canta são lindos ursinhos (meu Deus, eu não disse isso, haha ><). Mas quando a gente para pra pensar, é fácil concluir que essa é uma das maiores verdades que existem. Enquanto o amor é o sentimento mais sublime, a saudade é o sentimento mais cruel.
E além do mais, que atire a primeira pedra quem nunca sentiu falta de alguém que foi embora há menos de dois minutos.
Só que, pensando por outro lado, é bom sentir saudades. Porque isso é um sinal de que os bons momentos valeram a pena. Claro, estar junto é a melhor coisa do mundo. Mas o reencontro, depois de esperar um certo tempo, também tem o seu valor. O abraço e o sorriso são mais sinceros, e sentir novamente o calor do corpo é uma das melhores sensações possíveis. Porém, ainda assim, nada se compara à magia do olhar. Ah, os olhos.. Pra mim, o contato visual é mais indescritível do que qualquer outra coisa. Porque pelo olhar você consegue descobrir o que os lábios não dizem, porque é a passagem mais rápida pra dentro do coração.
Pelos olhos é possível enxergar a sinceridade muito mais sobre a alma, e perceber a verdade por trás deles.
Muita gente também fica fascinada com cores dos olhos. Verdes, azuis, castanhos, negros.. E também tem gente que não tem uma cor definida nos olhos. Ficam mudando de cor, conforme as emoções, e isso sim me deixa deslumbrada.
E aí, não importa a cor dos olhos, não importa a intensidade da saudade. Sentir saudades faz parte de qualquer relacionamento, e o reencontro, acompanhado de um olhar profundo e penetrante, é o que realmente vale a pena.
Mas.. de que vale o delírio dos olhos, se eles se fecham quando os lábios se tocam?
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Iara, você me confundiu agora, afinal, esta não é uma pergunta retórica... é algo há se pensar! Mas talvez os olhos se fechem a fim de mergulhar na intensidade do momento, para não se desviarem com qualquer outra coisa que não seja a magia do beijo, sobretudo, da presença especial que tens ao lado. Enfim, são os mistérios da existência humana... Fico aguardando novas postagens, beijos!
ResponderExcluirEntão todos os mistérios e fascínios dos olhos se perdem quando comparados, como você mesma disse, à magia de um beijo, correto? Então voltamos à estaca zero. Obrigada pela visita Vanessa *-* E sim, em breve vou postar mais. Não deixe de passar aqui, viu?! Beijos!
ResponderExcluirBom, voltando ao nosso ''ex-impasse'' (ex porque eu audaciosamente, acredito estar chegando próxima a uma solução). O ser humano não pode viver duas magias ao mesmo tempo, certo? Ora, pois se não, ele não viverá a intensidade da mesma por inteiro, logo, não será uma magia. Os olhos podem até se fechar para um beijo, no entanto, o beijo, fica ''pra depois'' quando os olhares se cruzam. Ou seja, uma magia sempre dará lugar a outra, mas nunca se perderá uma vez que estas se completam, afinal, o beijo vem após a magia do olhar, certo? Ou pelo menos deveria... Não sei se esclareceu algo, mas insisto em tentar sempre! Obrigada e até mais!
ResponderExcluirAdorei o seu ponto de vista, Vanessa. De fato, está correto o que você disse, só é possível usufruir completamente de uma dessas 'magias' (já que estamos chamando assim, não?! rs)de cara vez, e consequentemente, abrir mão da outra, ainda que sem esquecer dela. Corretíssimo. Porém, acho que a gente não vai sair dessa, porque agora eu te pergunto: De que vale o fascínio de um beijo, se uma troca de olhares acaba tirando o fôlego, e faz até esquecer os sentidos? Mas vamos resolver isso, é só beijar com os olhos abertos, haha. Beijos, desculpa a brincadeira, e obrigada por vir!
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